Instituído no ano de 1962 no Brasil, na época de sua criação era considerado desastroso para o país, como se verifica na reportagem de capa de O Globo. Atualmente, muito se discute sobre sua efetiva utilidade considerando que poderia se tratar apenas da 13ª fatia de uma mesma pizza que, antes teria doze partes.

O 13º salário costuma ser um bálsamo, todos os anos, no bolso do trabalhador brasileiro. Costuma ser aquele dinheiro “inesperado” e não recorrente.

Mas o trabalhador precisa estar atento para sua eficiente alocação. Por ser não recorrente, alguns trabalhadores podem fazer uso inadequado dele - você precisa se planejar para sua melhor destinação. É importante ressaltar que esse dinheiro “extra” não é capaz de resolver, claro, todos os seus problemas financeiros.

Mas então, o que fazer? O que priorizar? Ou ainda, o que não fazer? Iremos propor um planejamento padrão para o seu uso. Recomendamos que siga o seguinte planejamento: Pagar dívidas, Provisão de pagamentos anuais e Investimentos.

Primeiramente, pague suas dívidas - esta deve ser sua prioridade. Se tiver dívida em cartão de crédito, empréstimo bancário, aluguel ou qualquer outra dívida, pague-a, primeiro. Você não conseguirá nenhum investimento que te retorne um valor maior do que o valor de crescimento de sua dívida. Se o valor do seu 13º salário não for suficiente para quitar as dívidas você vai precisar de um planejamento financeiro de maior prazo para viabilizar tal coisa. Acompanhe nossos textos que se destinam a te ajudar com isso.

Na sequência, planeje a Provisão de pagamentos anuais, tais como material escolar, IPVA, IPTU, dentre outras. Você precisa lembrar que durante os doze meses do ano aparecerão despesas extras que seu salário poderá não ser suficiente para honrá-las. Caso isso aconteça você estará diante de futuras dívidas que poderão consumir sua estabilidade financeira, inclusive, seu planejamento previdenciário.

Na sequência você poderá pensar em realizar Investimentos. Observe que antes de pensar em bolsa de valores, fundos, debêntures, o trabalhador deve considerar fazer um fundo de reserva. Esse fundo de reserva servirá para atendê-lo em situação de emergência, tais como a perda de uma fonte de renda, ocorrência de enfermidades ou qualquer outro imprevisto grave. Tal fundo deve ser o correspondente a um ano de remuneração. Caso consega atender a todas as outras condições anteriores, é hora de pensar na escolha de um investimento. O Brasil tem dado muitas oportunidades. A Bolsa de valores (B3) tem cerca de oitenta empresas listadas em diversos setores apresentando um conjunto infinito de oportunidades para quem é disciplinado e focado na tarefa de prosperar.

Observe que você pode pensar em níveis de educação financeira dependendo de seu lugar nas fases de alocação de seu 13º salário:

• Nível 1: Pagar dívidas;

• Nível 2: Provisão de pagamentos anuais;

• Nível 3: Investimentos.

Se você estiver no nível 1 este ano, eduque-se financeiramente para que nos próximos anos possa avançar nesses níveis.

Continue nos acompanhando, iremos juntos alcançar nossos objetivos.